Hoje é o Dia Nacional das Apaes. A data foi criada em 2001, em referência à fundação da primeira Apae no país, no Rio de Janeiro, em 11 de dezembro de 1954 (Lei Federal nº 10.242). Um movimento pioneiro no Brasil para prestar assistência médico-terapêutica às pessoas com deficiência intelectual.
Beatrice e George Bemis, diplomatas representantes dos Estados Unidos, ao chegarem ao Brasil, naquele ano, não encontraram nenhuma entidade de acolhimento para o filho com Síndrome de Down. O fato motivou o casal a lutar por um organismo que contemplasse o atendimento às pessoas com deficiência intelectual. Aliaram-se a eles outros pais, amigos e médicos de pessoas com deficiência, nascendo assim a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, em uma reunião na sede da Sociedade Pestalozzi do Brasil, para escolha do seu Conselho Deliberativo. A Apae, contando com o apoio e o espaço cedido pela Sociedade Pestalozzi, deu início aos seus trabalhos pedagógicos; conseguiu formar duas turmas com 20 crianças com deficiência em 1955.
Os contextos sociopolítico, econômico e cultural da época categorizavam as pessoas com deficiência múltipla e intelectual como diferentes dos demais, criando obstáculos à aprendizagem deste segmento da população. Por conseguinte, as instituições de ensino público e privado excluíam essas pessoas dos processos de ensino que ofereciam à população escolar. O movimento apaeano se ampliou para outras capitais e depois para as cidades do interior dos estados. Entre os anos de 1954 e 1962 surgiram dezesseis Apaes em todo o país.
Ilustrando nossa reverência e celebração, repostamos em nossas redes esta linda arte gráfica publicada hoje pela página de Instagram intitulada @patria.voluntaria.